12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.






                                                                      Resenha:

O livro conta a história verídica de Anne Frank, uma garota judia que vivia na Holanda, com uma vida comum, com amigos, uma família, e problemas de uma menina normal. Mas aos treze anos, ela e outros judeus começaram a ser caçados pelos nazistas. Anne e sua família então vão para um esconderijo chamado  "Anexo Secreto" que dividem com a família Van Daan e Albert Dussel, onde permanecem por dois anos. Claro, a vida se torna mais difícil com famílias misturadas, e o livro se torna até mesmo engraçado pelo fato de existir brigas e desavenças entre tais famílias. Durante esse período de dois anos, Anne conta ao seu diário chamado Kitty, seus dias de "presa" dentro do anexo, mal podendo abrir as janelas. Anne conta, como se sente sozinha e confusa, mal, por não poder ajudar outros judeus como ela.

Bem, apesar de saber a importância desse livro, eu confesso que esperava mais, eu pensava que iria ler um pouco da vida de Anne no campo de concentração, o que não ocorre. O livro narra a vida de Anne somente no Anexo, claro que é interessante ler sobre sua vida, sua convivência com os outros no esconderijo, seus sonhos, suas frustrações, suas ilusões, seu crescimento pessoal, suas ambições, seus pensamentos, enfim tudo aquilo que envolva a vida de mudanças de uma pré-adolescente  para adolescente em meio ao confinamento devido a uma guerra.

O que achei mais interessante no livro, foi acompanhar o amadurecimento de Anne, pois no início do livro achei-a meio chatinha, filhinha de papai, mas ao longo da história que é narrada em forma de diário, Anne amadurece muito e se desapega do seu mundo pré-adolescente, tornando-se uma adolescente com muitos ideais e comportamentos maduros. Colocando-me no lugar da protagonista, eu não aguentaria a vida no anexo que é muito limitada, mas Anne se mostra otimista e alegre, superando as dificuldades e mascarando as angústias, até se tornar emocionalmente independente de todos, até mesmo de seu pai, no qual era muito apegada.

Também achei impossível não adorar Anne, e sinceramente me identifiquei um pouco com ela, com meu holocausto interno. Anne não era compreendida pelos moradores do anexo, o que a deixava frustrada, até mesmo ao ponto de chorar a noite no travesseiro. Sua ligação com o pai Otto Frank, é linda, mas ao longo do tempo, perdida. Sua relação com a mãe Edith Frank é estranha, pelo fato de Anne achar que sua mãe não a ama tanto quanto sua irmã Margot Frank.

Sabemos que o final é triste, mas esse livro a meu ver, é de leitura obrigatória, o conhecimento da vida de Anne é muito importante para sabermos como foi a vida dos judeus na Segunda Grande Guerra, torci muito para um final mais otimista, mas a vida nem sempre é justa, deixando-nos com o gosto amargo na boca, de uma realidade triste e injusta, é assim que acabei enxergando Anne Frank, uma injustiçada, pois ela tinha tanta capacidade e sonhos...Fico por aqui!






Nós dos blogs Anotações Literárias e Imaginação de uma Blogueira temos o prazer de apresentar para vocês a Coluna Dois Olhares, que consiste em opinar sobre animações e animes (a princípio). Esperamos que gostem e se divirtam conosco. Vamos embarcar nessa aventura?



Primeira animação assistida: A Noiva Cadáver



Opinião de Renata:


Como fiquei curiosa por causa da premissa e de comentários positivos que li, havia o marcado para ver já fazia um tempo.


Quando o comecei a ver, me causou uma certa estranheza, que logo foi dissipada por sorrisos dados pelas cenas que seguiram. Gostei bastante deste filme. Foi uma história diferente, que de uma atmosfera e clima sombrios e frios, trouxe ao mesmo tempo um certo calor ao longo dele. Teve partes bastante divertidas! Acho que uma das minhas favoritas foi de quando o Victor entrou no reino dos mortos e essa cena se deu:





Como o filme não é muito longo, acho melhor não comentar muito sobre a história, mas recomendo 
para quem gosta de animação e daquelas com um algo a mais, pois isso ele tem.


                                                    Opinião de Amanda:

Gostei muito da animação, seus personagens são bem construídos e a história envolvente, dinâmica e divertida. A parte musical é bem desenvolvida e cativante, ao meu ver mais uma obra-prima de Tim Burton que nos faz ter o prazer de assistirmos mais uma de suas obras inesquecíveis e bem elaboradas.



                                           

                                                        https://www.youtube.com/watch?v=ZE5CbXVheJk